10/11/2020
Este ano foi atípico, inclusive para os profissionais de segurança cibernética. Ninguém pensava que haveria 8,2 milhões de profissionais ainda trabalhando diretamente de suas casas, segundo o último registrado levantado pelo IBGE. Somente depois de alguns meses, os estados brasileiros passaram a flexibilizar e retomar gradualmente as suas atividades.
Mesmo com essa retomada, os impactos consequentes desse período de pandemia trouxeram mudanças e transformações radicais na nossa convivência. Quando houve a necessidade de mudar para o regime home office, as equipes de segurança cibernética tiveram que se adaptar a esse “novo normal”.
Os aparelhos, antes usados somente nos escritórios, foram levados para os lares, além da internet corporativa ser substituída por uma conexão doméstica. O problema dessas mudanças é o alto risco de ataques cibernéticos que podem comprometer a segurança dos negócios, pois a maioria das empresas não tem condições de proporcionar uma segurança adequada aos seus colaboradores.
Conscientes de que a falha humana é responsável pelo vazamento de informações, os próprios profissionais de segurança cibernética estavam preocupados durante esse período em que estavam afastados do ambiente físico, é o que revela uma pesquisa da AT&T Business.
A companhia americana de telecomunicações fez o seguinte questionamento: “Qual é a maior preocupação de segurança em sua organização com funcionários trabalhando remotamente?”.Das quatro respostas sugeridas, os 293 participantes responderam:
Os resultados obtidos são condizentes a como as organizações estão agindo na crise e entendendo os impactos nos negócios e na tecnologia. Entre as quatro opções de respostas, o que chama mais atenção é a “priorização de investimentos em segurança” na segunda posição.
A interpretação é óbvia quanto à resposta, pois comprova que o investimento em segurança cibernética é uma necessidade emergente para esse período que atravessamos, para a continuidade, adaptabilidade e resiliência dos negócios.
A pandemia trouxe uma nova perspectiva de como a segurança cibernética é enxergada, deixando de ser um problema de tecnologia para um problema de negócios. Daqui para frente, as ações serão embasadas em uma nova mentalidade – segurança em primeiro lugar, pois é o único modo de manter e prosseguir com as operações.
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