06/08/2020
Comprar em lojas virtuais atualmente é sinônimo de agilidade, comodidade, melhores preços e condições de pagamento. Um insight interessante mostra que o aumento de e-commerces no país cresce desde 2019. De acordo com o último estudo conduzido pelo BigData Corp e Paypal, o país soma 930 mil sites dedicados ao comércio eletrônico.
Antes da pandemia começar, uma pesquisa da NZN Intelligence já apontava que 74% dos consumidores preferem a modalidade em relação às compras realizadas em lojas físicas. Em virtude das pessoas ficarem confinadas em suas residências, não podendo se locomover deliberadamente, houve aumento no consumo dos brasileiros em algumas áreas.
Segundo a NZN Intelligence, entre 1,7 mil pessoas entrevistadas, 71% afirmam que pretendem aumentar o volume de compras online. Os setores que mais ganharam espaço neste período foram os de higiene (80%), alimentos e bebidas (72%) e remédios (63%).
Em contrapartida, se os números provam a aderência das compras por grande parte dos consumidores, as empresas estão enfrentando outro desafio que diz respeito à proteção dessas lojas. Segundo um estudo da Serasa Experian, aproximadamente 176 mil sites de e-commerce estão desprotegidos no Brasil. Ou seja, 17,9% das lojas virtuais não contam com a camada de Secure Socket Layer (SSL).
Na prática, isso significa que não possuem um certificado de segurança para proteção de dados transacionados, como senhas, números de cartão de crédito e informações pessoais. O SSL é uma camada de proteção de dados, evitando que os cibercriminosos interceptem a comunicação para fazer o uso indevido de informações durante a transação.
Verificar se determinado e-commerce tem essa certificação de segurança é bem simples. Basta observar se há um cadeado verde na barra de endereços do navegador ou se há um “s” no final do “http”.
Os smartphones são os aparelhos mais utilizados para fazer compras. De acordo com uma pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), sete em cada dez brasileiros utilizam o celular para comprar virtualmente.
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