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06/09/2017

Internet das Coisas cresce no Brasil

O mercado de IOT (Internet of Things, em inglês) tem grande potencial de desenvolvimento no país, com destaque para o movimento de US$ 1,35 bilhão, de acordo com uma pesquisa divulgada pela Frost & Sullivan. O Instituto aponta ainda um crescimento significativo para os próximos cinco anos, projeção que impulsiona grandes investimentos no setor.

Recentemente, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento para um projeto da Inmetrics, organização que oferece serviços para aumentar a eficiência de TI, focado no desenvolvimento de uma plataforma que irá interligar empresas, pessoas, cidades, aplicativos, jogos e desenvolvedores e funcionará como um hub de conectividade para outras soluções, com o objetivo de acelerar o desenvolvimento do ecossistema de IoT. 

No entanto, ainda que em ascensão, o mercado de IOT sofre com a fragilidade dos dispositivos aos ataques hackers – possibilidade que representa um risco à segurança das empresas, produtos e usuários conectados.

As ameaças são de vários tipos e encontram brechas para atacar por meio de dispositivos sem antivírus instalados, redes desprotegidas e roteadores vulneráveis, que dão margens para o acesso a informações armazenadas pelos usuários, como dados pessoais e cartões de crédito, além de possibilitar o sequestro de informações críticas para o funcionamento do negócio, prática conhecida como Ransomware (clique aqui para saber mais).

Não é à toa que a tendência está posicionada como um dos principais vetores de ataque, segundo uma pesquisa da Aker N-Stalker, empresa de tecnologia de segurança cibernética presente em 30 países. O estudo revela que o crescimento da adoção de IOT contribuiu para aumento das ameaças este ano e pode se tornar ainda mais relevante. Isso porque, ter dispositivos conectados a outros softwares, nem sempre compatíveis com os dispositivos de segurança desenvolvidos, abre espaço e ajuda a avolumar os pontos de vulnerabilidade, se tornando um alvo factível de malwares.

Neste cenário, é fundamental definir um plano de ação que vá além da proteção à conectividade da rede, mas que abranja também a adoção de appliances de rede e o uso de softwares atualizados para a proteção de toda a cadeia. 

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