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12/07/2017

Os desafios que impedem o desenvolvimento das Cidades Inteligente no Brasil

Há tempos o conceito de ‘Smart City ganha destaque nas discussões sobre novas fronteiras a serem transpostas no segmento de Tecnologia da Informação. No Brasil, especificamente, o tema atinge o desafio de desenvolver projetos que promovam o funcionamento das cidades por meio de ecossistemas interligados que colaborem facilitando a vida de todos.

Neste cenário, o país apresenta o dilema de desigualdade social, que influencia, inclusive, no crescimento homogêneo de cada território. Além dos problemas que abrangem a gestão ineficaz dos recursos, os impostos elevados e a burocracia que envolvem os projetos dos municípios, as cidades ainda precisam lidar com a falta de planejamento urbano e as barreiras legislativas existentes na Constituição.

Previamente, se faz necessário o estabelecimento de planos sistêmicos, compostos por redes e infraestrutura de comunicação, que atendam grande parte dos cidadãos conectados e tenha sinergia com os serviços básicos oferecidos, de forma que todos possam incorporar a iniciativa às suas necessidades básicas, seja de saúde, emprego ou educação.

Em segundo lugar, o investimento pode partir da indústria para aperfeiçoar a cadeia produtiva, o sistema de fornecimento e até mesmo os processos internos de colaboração. Destas ideias abrangentes, se desprende a iniciativa mais robusta de possibilitar ‘Casas Inteligentes’ interligadas a equipamentos eletrônicos do imóvel e aos dispositivos móveis dos proprietários.

Como fator integrante das ações do futuro, as ‘Cidades Inteligentes’ são necessárias e fazem parte dos projetos delimitados para o futuro do país, mas ainda falta a integração da indústria, a sinergia entre governos das esferas municipal, estadual e federal, e o desenvolvimento de soluções de uma arquitetura de redes inteligente a nível nacional.  

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