22/01/2021
De olho nas previsões de cibersegurança para este ano, a EsyWorld reuniu algumas tendências para ficarmos atentos em 2021. As últimas mudanças introduzidas pela pandemia continuarão sendo o foco das equipes de TI e segurança das organizações. Entre essas modificações, está a adoção do home office, os setores que estão na mira dos hackers e os tipos de ataques.
Mesmo que híbrido, o trabalho remoto não impacta somente na quantidade de colaboradores presentes nas empresas, mas principalmente na cibersegurança. Por exemplo, é praticamente impossível citar este regime sem mencionar os serviços disponibilizados em nuvem, como as plataformas de videoconferência. Apesar de serem uma saída encontrada pelas empresas para continuar com as suas reuniões diárias, essas ferramentas foram utilizadas pelos cibercriminosos para aplicação de seus golpes.
Trazendo consigo desafios a serem superados, o trabalho a distância não é mais uma tendência, mas uma realidade para muitos. Os hackers souberam unir o trabalho remoto e o desespero das pessoas por informações relacionadas à Covid-19, para direcionar os seus ataques via e-mail, WhatsApp e outras ferramentas de comunicação. Pensando nisso, as empresas terão que se adaptar ainda mais e expandir sua proteção para cobrir esse método de trabalho e suas novas aplicações, como uma conectividade remota e segura.
É justamente por esse motivo que a cibersegurança precisará ser levada aos dispositivos que estão fora da organização, para que não sofram ataques direcionados e para que seja possível a proteção contra a violação de dados. Basta imaginar que antes a concentração que se restringia a um único lugar, agora está distribuída em diversos pontos, o que envolve fornecer uma conectividade corporativa mais segura.
Já se preparando para o que está por vir, os desafios das equipes de cibersegurança em relação a conectividade será a de proteger a rede e os dispositivos digitais que estarão funcionando pelo 5G, cujo leilão deve acontecer ainda este ano pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Já comentamos em publicações anteriores que os cibercriminosos estão se aproveitando da situação que estamos passando para aplicar golpes de phishing ou domínios comprometidos. Isso deve continuar, só que com outra abordagem, usando o desenvolvimento e aplicação das vacinas como bode expiatório.
Somente em março de 2019, no pico da pandemia, houve uma crescente de 124% de ataques a dispositivos móveis, segundo o relatório da Kaspersky. É por esse motivo que o setor de saúde, especialmente os laboratórios farmacêuticos, precisam de uma atenção especial já que irão permanecer na mira dos atacantes por um bom tempo e as vacinas são o assunto do momento.
Também podemos falar sobre o Ensino à Distância (EAD) que já era utilizado principalmente pelas instituições de ensino superior. Só que o conceito de e-learning (ensino eletrônico) foi difundido na nossa educação básica. Se antes as crianças e adolescentes já passavam boa parte do tempo conectados em seus dispositivos, isso foi intensificado com a educação remota.
Não é surpresa afirmar que esse segmento teve um aumento de ataques e que precisa dos cuidados de cibersegurança para freá-los. Segundo uma pesquisa da Kaspersky, no primeiro semestre de 2020, o Brasil foi o quinto país que mais sofreu ataques com malwares disfarçados de apps de ensino ou videoconferência. O número de usuários que encontraram esse tipo de ameaça aumentou 20.000% em todo o mundo em comparação com o mesmo período de 2019.
Além dos malwares que falamos do início do texto, os ataques de dupla extorsão reforçam as apostas de que os ransomwares serão usados para extrair grande quantidade de dados, inclusive como moeda de troca para fazer os resgates. Sob ameaças de que se não forem pagos, as informações serão expostas em público, as organizações não veem uma alternativa a não ser atender às solicitações dos cibercriminosos. Mesmo sabendo que, dificilmente, terão os seus dados de volta.
Quando a Covid-19 ficar sob controle em mais países, especialistas dizem que os orçamentos de segurança vão se recuperar, mas preparar uma equipe continuará sendo um desafio das empresas. É neste momento que a EsyWorld entra no jogo para ajudar as organizações a se protegerem para estas tendências e previsões de 2021. Somos distribuidores de diversas soluções nos mais variados âmbitos de segurança para proteção de toda a sua infraestrutura.