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30/07/2020

Proteção de dados: saiba porque a LGPD foi adiada e seus impactos

Aprovada em agosto de 2018, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) foi adiada mais uma vez por meio de uma medida provisória do Governo Federal. Com essa nova determinação, a regulamentação brasileira de proteção de dados entra em vigor a partir de maio de 2021. O prazo anterior era janeiro do próximo ano.

O motivo do adiamento ocorreu em função de caráter emergencial proposto pelo governo em decorrência da crise do novo coronavírus (Covid-19). No entanto, a prorrogação da lei não é uma surpresa, é apenas mais um reflexo dos impactos gerados pela pandemia.

Uma pesquisa do Serasa Experian com mais de 500 empresas em 2019 já apontava que 85% delas não estariam prontas para a legislação de dados, principalmente as organizações de pequeno e médio portes.

O despreparo pode ser confirmado com outro indicador do Gartner: menos de 30% de todas as organizações sujeitas à LGPD estariam em conformidade até agosto de 2020, antepenúltimo prazo antes da aprovação da medida provisória.

 

Impactos da pandemia na proteção de dados

Além do adiamento da lei, a pandemia impactou diretamente no comportamento das pessoas. Muitas estão estudando a distância e trabalhando remotamente com seus próprios dispositivos eletrônicos. 

Inclusive, mesmo após o período de distanciamento social, uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) aponta que o home office deve crescer 30%.

Se a transferência de arquivos e dados já era recorrente, depois da adoção do trabalho remoto o envio e o recebimento se tornaram mais frequentes, dificultando o controle das empresas.

O uso de dispositivos pessoais em ambientes corporativos aumenta as possibilidades de perda de dados. A cibersegurança, durante esse período que as pessoas estão mais em casa, é importante para garantir a segurança dos dados e dos colaboradores, pois os cibercriminosos estão se aproveitando dessas lacunas para aplicarem golpes virtuais.

Por exemplo, de acordo com um levantamento da Kaspersky, os ataques de phishing contra dispositivos móveis cresceram 124% somente entre fevereiro e março deste ano, principalmente por mensagens maliciosas via WhatsApp.

 

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