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27/05/2022

Área de TI passou a ser a mais exigida nas empresas

Com o aumento do acesso à internet, a transformação digital e a digitalização de processos após o início da pandemia da Covid-19, as empresas, independentemente do porte, estão vivendo uma nova realidade e, com o isolamento social, muitos colaboradores tiveram que migrar para o home office. Situações que vêm exigindo cada vez mais da área de TI.

Por isso, as organizações estão investindo mais nas plataformas e programas ligados à nuvem. Outra tendência que vem crescendo é a criação de e-commerces para vendas de produtos, dos mais variados setores. Estes sites estão substituindo temporariamente, ou não, as lojas físicas, assim  como a indústria dos jogos digitais, educação e RH vêm ganhando mais força.

Com este cenário mundial, os profissionais da área de Tecnologia da Informação estão sendo cada vez mais requisitados. O que pode resultar em um colapso nas áreas de TI e Inovação nesse período pós-pandemia, não pela falta de vagas no mercado de trabalho, mas sim pela ausência de mão de obra qualificada.

 

Colapso na área de TI no pós-pandemia: sobram vagas, mas falta mão de obra qualificada

Existe uma grande chance da área de TI entrar em colapso no período pós-pandemia e não pela falta de vagas, mas sim pela ausência de mão de obra qualificada. Se por um lado, existe uma quantidade significativa de empresas, com o intuito de aumentar os investimentos nas áreas de TI, por outro, há um crescente carência de mão de obra capacitada nesses setores.

Isso significa que os profissionais da área de TI são disputados pelo mercado de trabalho, o que resulta em aumento dos salários, pressão e cobrança por resultados e performance.

Considerando que o Brasil é um país com cerca de 14 milhões de desempregados, segundo o IBGE, alguns setores estão sofrendo um apagão de mão de obra, e a área de TI é uma delas. Há alguns anos, já se nota escassez de pessoal capacitado, sendo o número de vagas na área de TI maior que o número de profissionais do segmento.

Reforçando o cenário do colapso da área de TI, a pesquisa “Cenário Econômico Pós-Vacina: o que podemos esperar dos negócios?”, realizada em parceria com empresas do setor de educação, inovação e investimento, , sinalizou que 37% dos empresários estão dispostos a investir em Venture Capital e 47% em fazer investimentos-anjo no pós-pandemia. Uma demonstração clara que os executivos estão cada vez mais preocupados com o desafio de se conectar com a inovação.

 

56% das empresas sinalizaram que ampliarão os investimentos em TI

O setor de tecnologia é um dos que mais cresce no Brasil e no mundo e a pandemia acelerou esse cenário. Segundo dados do Banco Mundial, até 2024, haverá a criação de 420 mil vagas na área de TI e a demanda por mão de obra qualificada será ainda maior.

Ainda de acordo com a mesma pesquisa, 56% das empresas sinalizaram que ampliarão os investimentos em TI e 25% delas em inovação.

Há cerca de 3 anos, o número de vagas abertas no setor era de 100 mil e, este ano, pode chegar a 200 mil. A previsão é que o déficit de profissionais aumente de 30 a 40 mil a cada ano. E esse ciclo os coloca frente a desafios, responsabilidades e projetos de forma precoce, gerando um grande aumento na expectativa de crescimento profissional.

 

Profissionais estão sendo disputados pelas empresas

Das posições abertas na área de TI, cerca de 60.000 vagas são para programadores e analistas de sistemas das mais diversas tecnologias, segundo informações do instituto de programação Let´s Code. Porém, o apagão de mão de obra em TI atinge toda a gama de posições, desde as que exigem um alto grau de trabalho intelectual até as que necessitam de um menor grau de raciocínio lógico.

Ainda de acordo com o instituto, as pessoas capazes de atuar com CTO, Tech Leads ou especialistas, estão cada vez mais escassas no mercado e o nível tecnológico das empresas dependentes de TI está cada vez mais alto. Exigência que, consequentemente, eleva o nível imposto aos profissionais, que precisam ser muito bem formados e prontos para apresentarem resultados imediatos.

Mas não são somente as empresas com alta dependência de TI que estão contratando. Organizações com menor dependência também necessitam destes profissionais, em contextos mais simples e menos críticos, podendo, inclusive, absorver uma mão de obra com menor grau de qualificação.

A área de TI oferece várias possibilidades em diversos setores da economia, tanto no privado quanto no público, incluindo transporte, telecomunicações, indústria, comércio, saúde, entretenimento, entre outros que, cada vez mais, competem por esses profissionais.

 

A solução para o médio e longo prazo é investir em capacitação de novos profissionais para o setor

O desafio que esse novo cenário demanda é formar pessoas com alto grau de raciocínio lógico, com capacidade de análise e síntese de conceitos e processos, com habilidade de se relacionar e se comunicar de forma clara e objetiva e ainda saber lidar com tomadas de decisão em ambientes de alta pressão.

Neste sentido, apesar de não ser uma exigência, a faculdade é um teste para esses futuros profissionais. Mas, infelizmente, o nível de evasão nos cursos superiores da área ainda é expressivo. É importante ressaltar que não basta, simplesmente, sair programando. É necessário ter essa formação se o profissional quer saber lidar com problemas e se adaptar a novas realidades com presteza.

A solução que algumas empresas encontram é investir em capacitação e treinamento. Dessa forma, além de permitir o crescimento profissional do colaborador, ainda há aumento do engajamento e ampliação das chances de atrair bons profissionais por indicação de colegas. Valorizar a diversidade do time também amplifica a conquista e retenção de bons talentos, com inclusão social e miscigenação de culturas.

É necessário ter a ciência de que o ponto central não está apenas na capacitação técnica, mas também na preparação de capacidades, habilidades e atitudes que sejam capazes de potencializar o lado técnico. A solução não será simples e rápida, mas é possível e trará resultados.

 

Na EsyWorld, TI e RH trabalham juntos para zelar pela humanização da área e de seus profissionais

A EsyWorld, zelando pela humanização da área e de seus profissionais, uniu as equipes de TI, RH e Comunicação e Marketing para executar ações necessárias, a fim de que todos os colaboradores se sintam acolhidos e com segurança durante o processo de transição de trabalho presencial para o remoto.

Para isso, foi criado o Esy Home, encontros online com toda a equipe e individualmente, a fim de manter os colaboradores cientes de cada passo dos processos. E isso só foi possível graças ao empenho dos gestores, principalmente de TI, que ofereceram a segurança necessária no processo de migração para o trabalho remoto, inclusive, apoiando os clientes na medida do possível, neste movimento. Ou seja, RH e TI unidos e cuidando de pessoas

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