23/06/2022
Quando pensamos nos impactos causados pela pandemia da Covid-19, podemos colocar, sem dúvida, o setor da educação como um daqueles que mais passaram por mudanças desde o início em março de 2020. Sem a atividade presencial, todos os alunos se deslocaram para o Ensino a Distância (EaD). Ao lado dessa mudança, algumas preocupações surgiram, principalmente nas questões de cibersegurança para universidade e os cuidados para evitar o vazamento de dados pessoais de alunos e professores.
Essa questão afetou até mesmo os centros educacionais que já contavam com a modalidade de EaD, seja para uma matéria no semestre ou que já possuíam uma parte dos cursos a distância. Afinal, com o aumento no volume de alunos conectados, foi necessário evoluir todas as tecnologias, realizar treinamentos com os profissionais e explicar com detalhes para os estudantes como utilizar as plataformas, seja para a aula virtual, realização de provas ou upload de arquivos.
Além disso, importantes áreas das universidades, como a administrativa, também ficaram mais expostas com essa transição, necessitando redobrar os cuidados para evitar a exposição de dados de alunos e professores por meio, por exemplo, de ataque de ransomware, gerando problemas financeiros e legais quando pensamos na Lei Geral da Proteção de Dados (LGPD).
Toda essa preocupação tem explicação: os cibercriminosos conseguiram invadir importantes sistemas educacionais do Brasil desde o início da pandemia. O primeiro exemplo é a Universidade Anhembi Morumbi. Durante meses, mais de um milhão de dados de alunos e docentes, como nome, CPF e RG, ficaram expostos.
Segundo o portal tecnológico TecMundo, essa vulnerabilidade foi descoberta por conta de um monitoramento realizado por um grupo privado de hackers maliciosos, que visam exatamente encontrar brechas nos sistemas educacionais de ensino.
Ainda em São Paulo, a Universidade Nove de Julho (Uninove) também passou por uma situação de ataque cibernético. Mas, neste caso, segundo a instituição, os dados e documentos não foram vazados e o ataque se limitou a mensagem “menos propaganda, mais segurança”, característica de uma situação onde hackers invadem sites de universidades.
Mas, antes mesmo da pandemia, o sinal de alerta dos sistemas educacionais já estava ligado. Em 2019, outra ocorrência que gerou dores de cabeça, com relação ao vazamento de dados pessoais de alunos e professores, foi a invasão ao sistema da Universidade Estácio de Sá.
Alunos e professores encontraram dificuldades para acessar os sistemas do centro educacional. Como consequência, todas as provas onlines, que estavam agendadas para o dia 26 de junho, foram adiadas. Além disso, os profissionais de TI de algumas unidades encaminharam uma mensagem solicitando o imediato desligamento das máquinas.
Outro exemplo, mas que não traz consequências diretas com dados de usuários, aconteceu com o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), onde hackers invadem o sistema com dois objetivos: promover o vazamento de gabaritos de provas e notas de alunos. Com essas informações, eles podem usar para benefício próprio (aprovação) ou revender para alunos que tentam burlar o sistema de alguma maneira.
Quando o assunto é universidade, sabemos o mundo de dados que cada instituição ou rede possui. Afinal, são milhares de alunos e profissionais que já passaram, seja para uma graduação, pós ou outros tipos de cursos ministrados e, claro, solicitam o cadastro de cada participante.
Isso faz com que os cibercriminosos tenham ainda mais interesse nesses dados. Trazendo para um contexto geral, segundo o relatório de ameaças cibernética da Sonicwall, o Brasil é o nono país do mundo que mais sofre com ataques de ransomware.
Ou seja, esse estudo mostra a necessidade da cibersegurança para as universidades. Afinal, um vazamento pode, além de trazer prejuízos financeiros para a instituição, gerar problemas jurídicos que ganharam, com a LGPD, ainda mais base para aqueles que foram lesados com o vazamento.
Por isso, contar com uma equipe de tecnologia especializada, e softwares de segurança, é fundamental para os centros educacionais garantirem a correta proteção e segurança necessária contra as invasões.
Possuindo dados de todas as naturezas, as instituições de ensino necessitam da melhor tecnologia de proteção, para evitar quaisquer possibilidades de ataques de ransomware, malware ou, até mesmo, de spam.
Com mais de 20 anos de experiência, a EsyWorld é pioneira na distribuição de soluções para segurança e gerenciamento de risco em Tecnologia da Informação (TI). Com grandes parceiros do setor, a empresa garante a proteção contra vazamento de dados pessoais de alunos e professores.
Essa proteção coloca a instituição em um novo patamar de segurança e em conformidade com a nova LGPD. Além dos dados, situações em que hackers invadem sites de universidades também são protegidas pelos softwares.
Entre em contato, tire suas dúvidas e veja qual solução se encaixa da melhor maneira no seu dia a dia.