31/05/2017
Atualmente, a tecnologia está cada vez mais presente no nosso cotidiano e nas conexões que desenvolvemos entre si. Desta relação, surgem ideias que se expandem para o universo corporativo, dando espaço para oportunidades que prometem aperfeiçoar a eficiência e a qualidade dos produtos e serviços oferecidos, caso os campos de automação, controle e tecnologia da informação sejam integrados a sistemas de Internet das Coisas.
Este pensamento dá lugar a um novo período de grandes revoluções industriais, conhecido como Indústria 4.0 e caracterizado por novos modelos processuais e estruturais, a partir da modernização das fábricas para sistemas inteligentes, com máquinas, processos e ativos conectados, que permitam controlar os estoques, agendar manutenções, prever falhas e analisar as capacidades de produção em grande escala.
Mesmo que esteja na mira de executivos e líderes de TI no mundo todo, esta metodologia ainda é pouco empregada nas organizações por conta de processos que precisam ser readaptados e atualizados instantaneamente – tendo em vista conceitos que precisam compor as fábricas inteligentes:
- Processamento em tempo real: Automatização dos dados fabris, de forma que seja possível analisar as informações como demanda, oferta e estoque de maneira instantânea, permitindo decisões imediatas.
- Virtualização: Transferência de informações em tempo real para ambientes virtuais, estabelecendo uma cópia virtual que possa ser acessada e monitorada remotamente, em casos de situações de emergência.
- Controle remoto: A tomada de decisões pode ser feita remotamente, com base nas informações disponíveis em um sistema virtual. Além dos dados disponíveis, será possível comandar o ciclo de trabalho das máquinas e a quantidade produzida.
- Orientação a Serviços: Uso de arquiteturas de software orientadas ao tipo de serviço oferecido, que integrada ao conceito de Internet das Coisas, irá prover as informações necessárias à operação fabril.
- Flexibilidade: Definição da quantidade de produção de acordo com a demanda, com base na análise instantânea dos dados, interligados entre os diferentes setores da cadeia produtiva.
Ao mesmo tempo em que a Indústria 4.0 é disruptiva no sentido de proporcionar uma visão integrada sobre os processos fabris, ela exige cuidados básicos integrados às políticas de segurança que envolvam todo o funcionamento da nova cadeia. As empresas que adotam este novo modelo de produção devem se cercar de técnicas baseadas em criptografia, adotar firewalls e proxys – conhecidos como camadas de proteção e fundamentais para a proteção dos dados armazenados em nuvem –, além de atuar fortemente no monitoramento e isolamento das redes industriais que componham a infraestrutura fabril.
Neste sentido, a Indústria 4.0 se consolida como uma oportunidade chave para as empresas de vários segmentos. Vantagens como a expansão da capacidade de produção e aumento da escala em estoque agregam vantagens competitivas há tempos buscadas pelas equipes de produção. Um benefício que só os avanços tecnológicos combinados com os processos em andamento traz.